O aumento do percentual do álcool, já anunciado, estava previsto para entrar em vigor em 16 de fevereiro, mas ainda não havia sido oficializado. O limite para esse aumento, fixado em lei, é de 27,5%, mas não foi confirmada viabilidade para se fazer uso da parcela máxima.
Em estudo recente, a Petrobras concluiu que a mudança na mistura para 27% não representa prejuízo para o motor e não compromete o desempenho dos veículos. A Anfavea também conduziu, em paralelo, um estudo para confirmar que não haveria prejuízos aos veículos.
De acordo com Luiz Moan, presidente da Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), o estudo feito pelos fabricantes ainda está em curso e determinará se a o aumento da proporção de etanol prejudica a durabilidade dos veículos movidos apenas a gasolina – caso da maioria dos importados.
Como esse teste não foi terminado, a Anfavea ainda recomenda que donos de veículos não flex continuem a usar gasolina do tipo premium, que não terá aumento de etanol.
O governo afirma que o aumento do peso do álcool na mistura da gasolina terá um impacto positivo na industria sucroalcooleira, que tem experimentado problemas.
Em média, disse André Rocha, do Forum Nacional Sucroenergético, o aumento da proporção de etanol vai demandar a produção pela indústria de 1 bilhão de litros anuais.
As usinas brasileiras produziram 28 bilhões de litros de etanol no ano passado.
Fonte: Julia Borba e João Carlos Margalhães
Brasília. http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2015/03/1597753-governo-vai-excluir-5-milhoes-de-familias-da-tarifa-social-de-energia.shtml
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