O Censo 2010 registrou um grande aumento no movimento
de entrada no país em relação a 2000. Foram 286,5 mil imigrantes
internacionais pelo critério de data-fixa, ou seja, indivíduos que
residiam no Brasil na data de referência do Censo, mas que moravam em um
país estrangeiro cinco anos antes. Esse número foi 86,7% maior do que
em 2000 (143,6 mil). Os principais estados de destino desses imigrantes
foram São Paulo, Paraná e Minas Gerais que, juntos, receberam mais da
metade dos imigrantes internacionais do período.
Do
total de imigrantes internacionais, 174,6 mil (65,0%) nasceram no
Brasil, portanto eram imigrantes internacionais de retorno. Em 2000,
foram 87,9 mil imigrantes internacionais de retorno, 61,2% dos
imigrantes do período.
>> Cerca de 24% dos entrevistados declaram ter alguma deficiência
>> Uniões consensuais aumentaram de 28,6% para 36,4%
>> Rio é campeão na demora para chegar ao trabalho
>> Percentual de pessoas com curso superior completo subiu de 4,4% para 7,9%
>> Diminui número de jovens fora da escola na região Norte
>> Em 2010, taxa de fecundidade era de 1,90 filho por mulher
>> Em dez anos, mortalidade infantil caiu 47,6% no país
>> Escolaridade e rendimento aumentam e cai mortalidade infantil
Os
principais países de origem dos imigrantes foram os Estados Unidos
(51,9 mil imigrantes), Japão (41,4 mil), Paraguai (24,7 mil), Portugal
(21,4 mil) e Bolívia (15,8 mil). Em 2000, os principais países de origem
eram o Paraguai (35,5 mil), Japão (19,7 mil), Estados Unidos (16,7
mil), Argentina (7,8 mil) e Bolívia (6,0 mil).
Santa Catarina teve o maior crescimento de imigrantes do país de 2000 para 2010
O
Censo 2010 detectou uma redução na migração interna da população. Entre
1995 e 2000, havia 30,6 migrantes para cada mil habitantes, enquanto
que de 2005 a 2010, eram 26,3 migrantes para cada mil habitantes.
O
aumento do número de imigrantes em Santa Catarina, que foi de 59,1%
entre os dois períodos, resultou em um saldo migratório (balanço entre
entradas e saídas de pessoas) entre 2005/2010 de 174,1 mil pessoas,
quase o triplo do saldo contabilizado em 1995/2000, que foi de 59,9 mil
pessoas.
Os estados da Região Nordeste continuam a perder
população, a exceção dos estados do Rio Grande do Norte e Sergipe, que
apresentaram saldo migratório positivo.
Percentual de migrantes de retorno foi maior entre os estados do Nordeste
Em
2000, os migrantes de retorno representavam 22,0% do total de migrantes
(1,1 milhão de pessoas) do Brasil. Em 2010, esse percentual subiu para
24,5% dos migrantes (1,23 milhão de pessoas).
A “migração de
retorno”, referente às pessoas que nasceram no mesmo estado em que
residiam na data de referência do Censo, mas que moravam em outra
unidade da Federação cinco anos antes representou mais de 40,0% entre os
estados da Região Nordeste, com exceção do Rio Grande do Norte e
Sergipe.
O maior percentual de imigrantes de retorno do país, de
46,6%, foi encontrado no estado do Ceará e o segundo maior, 44,2%, no
Rio Grande do Sul.
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