Duas coisas a Dilma
detesta, necessariamente nesta ordem: o “Coisa-ruim” e vazamento de
conversas suas com ministros. Ela já dissolveu o conselho político só
por isso.
Só que, desta vez, ela não
vai ficar com raiva. E, se ficar, não vai poder punir o vazador. Ela não
deve ficar com raiva porque a notícia servirá de alerta aos que estão
pensando diferentemente do que a sua decisão. E, segundo, a confidência
foi feita em, pelo menos, duas conversas distintas com distintos
ministros, no sentido de pessoas diferentes, obviamente, e, assim, ela
jamais saberá quem cometeu a indiscrição.
O meu excesso de zelo tem
explicação: a presidente já decidiu que não vai esperar, como a maioria
dos seus auxiliares deseja, o prazo de desincompatibilização para mandar
embora os ministros candidatos.
Não; daqui a, no máximo, 90 dias, todos serão obrigados a deixar seus cargos.
Aos de olho nas vagas, saibam que assumirão os secretários-executivos.
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