Suposta trama palaciana que
teria motivado o desembarque do governador Eduardo Campos e seu PSB do
governo Dilma seguiu um roteiro que é narrado por Felipe Patury, na sua coluna da revista Época. Eis a versão de Patury:
Todas as ações do
governador de Pernambuco, Eduardo Campos, nos últimos dias tiveram um
objetivo: consolidar sua liderança no PSB. Presidente do
partido, Eduardo identificou um movimento do governo para desestabilizar
seu controle da agremiação.
Confidenciou a
interlocutores que o Planalto passou a atender os governadores
socialistas para evitar que apoiassem a candidatura dele, Eduardo, a
presidente da República.
Segundo o relato, os
pedidos eram encaminhados pelo ministro da Educação, Aloizio Mercadante.
Antes que esse movimento tomasse corpo, Campos convocou a executiva do
PSB para deixar o governo, interveio no diretório do Rio de Janeiro e
sinalizou que poderia fazer o mesmo no Ceará, onde o governador Cid
Gomes e seu irmão Ciro lideravam uma resistência à candidatura de
Eduardo Campos.
Escrito por Magno Martins, às 07h40
Nenhum comentário:
Postar um comentário