segunda-feira, 6 de abril de 2020

Países reagem à crise da Covid-19 com mais políticas públicas; veja medidas


O mundo vive um momento de quebra de paradigmas. A pandemia da Covid-19 tem sido comparada a uma guerra, e é dentro desta categoria que Estados nacionais vêm reagindo ao desenhar políticas públicas robustas para proteção da saúde e da renda das pessoas, e em um espectro maior da economia, que diretamente afetada, será obrigada a se reorganizar.  
A ordem é gastar, ou melhor, investir para mitigar os efeitos da pandemia. Organizações como Fundo Monetário Internacional (FMI) e Banco Mundial têm defendido que os países realizem gastos massivos para reduzir os efeitos do coronavírus na economia. Outra dimensão que fica latente em meio à crise é que Estados fortes com sistemas de saúde e de proteção social mais consolidados terão maior chance de passar pela tempestade. O mercado, neste momento, observa com atenção que o Estado desempenhe seu papel.  
A pandemia de Covid-19 já atinge mais de 150 países e, nesse contexto, tem suscitado diferentes medidas para a contenção dos efeitos na população socialmente mais vulnerável e na economia. Governantes de países mundo afora, independente da orientação econômica e de regimes políticos, deixaram de lado preceitos neoliberais e de austeridade fiscal, e compreenderam que só com investimentos e políticas públicas ágeis, eficientes e customizadas poderão lograr êxito. 
São diversas áreas e modalidades de políticas públicas adotadas até o momento. Trazemos aqui uma breve sistematização destas políticas adotadas na Europa, EUA e América Latina, que passam pela moratória de hipotecas imobiliárias, adiamento do pagamento de tributos, facilitação do crédito a empresas e apoio financeiro a cidadãos em situação de pobreza. No levantamento realizado, não se identificou nenhuma proposta de flexibilização de leis trabalhistas ou diminuição de salários, seja no setor público ou privado. Ao contrário, as medidas vão no sentido de manutenção dos empregos, da renda e de auxílio aos mais vulneráveis. 

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