Professor coloca baratas na boca
de alunos e é preso nos Estados Unidos
Mark Berndt, de 63 anos, é acusado de vendar crianças e fazer fotos fetichistas
Do R7, com agências internacionais
Reuters
Professor de 63 anos dava aulas há 30 anos na mesma escola. Segundo a polícia, ele pode ter feito crianças beberem o seu sêmen
De acordo com a edição online do jornal americano The New York Times desta quarta-feira (1º), Mark Berndt, de 63 anos, era funcionário da escola há cerca de 30 anos. Ele foi preso nesta segunda-feira (30) em sua casa em Torrance (região metropolitana de Los Angeles), e sua fiança foi estabelecida em US$ 2,3 milhões. No entanto, segundo o jornal, as autoridades ainda podem aumentar esse valor para até US$ 23 milhões, ou US$ 1 milhão a mais para cada criança abusada por ele.
Segundo as autoridades, as crianças tinham entre 7 e 10 anos de idade quando foram abusadas, entre 2008 e 2010. Nenhuma delas chegou a prestar queixas à polícia porque pensaram que tudo se tratava de uma brincadeira, diz o portal de notícias The Huffington Post.
De acordo com a polícia, as investigações começaram no ano passado, quando o dono de uma fotótica levou cerca de 40 fotos de crianças até as autoridades. Segundo o NY Times, algumas das fotos exibiam Berndt vendando as crianças e colocando baratas de Madagascar sobre seus rostos.
Em outros cliques, meninas aparecem bebendo um líquido branco em colheres que, segundo o Huffington Post, continham o sêmen do professor. Testes em materiais recolhidos da lixeira da sala de aula que o professor dava aula deram positivo para o esperma de Berndt.
O professor foi demitido após a descoberta das fotografias, em janeiro de 2011, e as autoridades passaram a vigiá-lo desde então, diz o Huffington Post. Ainda de acordo com o site, mais de 400 fotos de crianças sofrendo abusos foram encontradas na casa de Berndt. Pelo menos 10 crianças ainda não foram identificadas nas fotografias.
No entanto, apesar da prisão do professor, alguns pais vêm se queixando da postura da polícia por não ter noticiado a descoberta das fotografias para as famílias das crianças.
O professor, que é solteiro e morava sozinho em um complexo habitacional, não tinha antecedentes criminais nem qualquer reclamação sobre sua conduta na escola, dizem os jornais.
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