quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Dilma e Lula atacam críticos do Bolsa-Família

celebração dos 10 anos do Bolsa-Família, que será uma das marcas mais fortes da campanha eleitoral em 2014, a solenidade de ontem no Museu da República, em Brasília, serviu para que a presidente Dilma Rousseff e o antecessor no Planalto, Luiz Inácio Lula da Silva, desferissem ataques à oposição. A presidente afirmou que os críticos ao programa são movidos por “um ódio anacrônico e obscurantista”. Segundo ela, o programa dá poder ao cidadão, especialmente às mulheres. “Não podemos fazer política sem pensar nos resultados para a vida das pessoas. Isso fez com que mudássemos a política social no país, com a transferência direta de renda, dinheiro na veia dos cidadãos. Unificamos os programas sociais e varremos as políticas clientelistas centenárias. Com o cadastro único, aderimos a uma série de práticas republicanas e colocamos o aparato do Estado ao lado do cidadão, sem criar uma prática da subordinação do cidadão ao Estado. O cartão magnético rompeu com uma prática assistencialista de baixa efetividade e vigência próxima à eleição”, disse Dilma. Lula lembrou os adjetivos usados por opositores, que chegaram a chamar a proposta de “bolsa esmola” e “bolsa vagabundagem”. “Se eu tivesse que voltar no tempo, com a experiência que tenho hoje, começaria novamente o meu governo pelo combate à fome e à desigualdade”, assinalou o petista, para uma plateia repleta de autoridades, entre as quais ministros, governadores e parlamentares. O ex-presidente ainda reclamou daqueles que se queixam da falta de portas de saída no Bolsa-Família. “É um programa que acaba de completar 10 anos em um país em que a injustiça passa dos cinco séculos”, ressaltou. “As pessoas se incomodam porque os pobres estão recebendo R$ 70, R$ 100 e R$ 150, mas não percebem que o que está acontecendo é uma mudança na mentalidade do Brasil”, destacou Lula.

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