segunda-feira, 5 de março de 2012

Dilma, na Europa, critica os europeus

Presidenta acusa países ricos de criarem barreira tarifária ao desvalorizar moedas

Alemanha -  A presidenta Dilma Rousseff, que chegou à Alemanha no domingo, voltou ontem a criticar o excesso de recursos injetados na economia global pelos países desenvolvidos, principalmente europeus, para amenizar os efeitos da crise econômica que enfrentam. O aporte de US$8,8 trilhões (R$ 23,7 trilhões), equivale, segundo ela, a uma “barreira tarifária”, por produzir desvalorização artificial das moedas.

Dilma participou ontem, ao lado chanceler alemã. Angela Merkel, da abertura da Feira Internacional de Tecnologia de Informação, Telecomunicações, Software e Serviços (Cebit). As duas chefes de Estado voltaram a se reunir à noite, num jantar, onde discutiram as medidas econômicas dos europeus e as críticas da presidenta brasileira.

Antes, em entrevista, Dilma classificou o momento como importante para discutir mecanismos, que chamou de incorretos, de política cambial. “O Brasil quer mostrar que está em andamento uma forma concorrencial de proteção de mercado, que é o câmbio. Não é tarifa. É o câmbio. O câmbio hoje é uma forma artificial de proteção do mercado”, disse Dilma.

Enquanto conversava com jornalistas, a presidenta brasileira foi vítima de um acidente: caiu no pé dela uma barra de ferro da sustentação da corda divisória que a separava dos jornalistas. “Ai, ai. Passou. Vou mancar até amanhã”, disse a presidenta, com expressão de dor no rosto. Em seguida, ela prosseguiu a conversa com jornalistas.

A assessoria da presidenta Dilma Rousseff informou que o acidente foi só um susto. E que ela não precisou de atendimento médico.

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