Em discurso de despedida, Luiz Sérgio (PT-RJ),
que deixa hoje o ministério da Pesca e Aquicultura, garantiu que em seu
mandato como deputado federal vai continuar apoiando o governo da
presidente Dilma Rousseff. Ele será sucedido no comando da pasta pelo
bispo licenciado da Igreja Universal do Reino de Deus, Marcelo Crivella
(PRB-RJ).
"Na Câmara, eu continuo sendo governo da
presidente Dilma Rousseff", disse o ministro demissionário. "Retorno
para o parlamento com o firme propósito de defender as políticas do seu
governo como meu governo. Quero dizer que seguirei sendo um firme
defensor da pesca e aquicultura na Câmara dos Deputados", garantiu.
Ele
elencou seus feitos como ministro da Secretaria de Relações
Institucionais nos cinco primeiros meses do mandato de Dilma. A
principal matéria,
citada pelo ministro no discurso, foi a aprovação da lei de política de
valorização permanente do salário mínimo (inflação mais o crescimento
do PIB de dois anos antes).
"A lei do salário mínimo que aprovamos juntos estabelece critérios claros para o reajuste e garante ganho real para os trabalhadores brasileiro", disse. Em seguida, o ministro citou os feitos do ministério da Pesca em sua gestão.
Luiz
Sérgio foi demitido em férias há dois dias numa manobra para agregar o
PRB na esplanada dos ministérios. Em nota divulgada no mesmo dia, o
então ministro da Pesca garantiu que iria continuar apoiando o governo
da presidente Dilma Rousseff.
Luiz Sérgio entrou no governo
na primeira composição da esplanada do governo Dilma Rousseff. Ele era
ministro da Secretaria de Relações Institucionais. Apesar da atribuição
da pasta
ser a de fazer a articulação política do governo, nos cinco primeiros
meses do mandato de Dilma como presidente, quem exercia essa
interlocução era o então ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci.
Com a queda do ministro, Luiz Sérgio ficou enfraquecido e trocou de
ministério com Ideli Salvatti, que na época comandava a Pesca.
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