RIO DE JANEIRO – O ator e diretor Marcos Paulo, 61, morreu na noite
deste domingo (11), em sua casa, no Rio de Janeiro. Paulistano, nasceu
em 1º de março de 1951 e passou toda sua infância no tradicional bairro
do Bixiga.
O motivo da morte foi uma embolia pulmonar. Ele passou
mal no início da noite e, segundo a família, faleceu às 21h. O velório e
a cerimônia de cremação acontecerão nesta segunda (12), no Memorial do
Carmo, no Rio de Janeiro, a partir das 11h.
Em maio de 2011, ele
foi diagnosticado com câncer, após uma série de exames de rotina. Em
agosto do mesmo ano, foi submetido a uma cirurgia para remover um tumor
no esôfago.
"Quando recebi a notícia, pensei: 'perdi'. É uma coisa
chocante. Você sempre acha que pode acontecer com quem está do lado.
Nunca com você", disse em entrevista publicada pela revista "Alfa" em
janeiro deste ano.
Na última semana, o diretor havia passado por
uma bateria de exames. Segundo os médicos, nenhum resquício da doença
foi encontrado.
AgNews |
Sua última aparição pública foi na sexta-feira (9), em Manaus, no encerramento do Amazonas Film Festival (foto ao lado).
Considerado
um mulherengo, Marcos Paulo Simões era casado atualmente com a atriz
Antônia Fontenelle, desde 2006. Antes vieram quatro relacionamentos
duradouros, com Belisa Ribeiro, Márcia Mendes, Renata Sorrah e Flávia
Alessandra, com quem teve Giulia.
A carreira de ator de Marcos
Paulo na televisão começou em 1967, com "O Morro dos Ventos Uivantes",
de Lauro César Muniz, na TV Excelsior. Ele tinha apenas 16 anos e o fato
de ser filho adotivo do ator e diretor Vicente Sesso ajudou bastante.
Foram
33 novelas no total, a maioria na TV Globo. Um dos grandes momentos de
sua carreira foi em "O Primo Basílio", onde foi o protagonista da
adaptação do livro de Eça de Queiróz, em 1988. Sua última participação
atuando foi em 2008, como Dr. Tadeu, em "Desejo Proibido".
Já a
carreira de diretor teve início na novela "Dancin' Days", em 1978. Foram
16 trabalhos, com maior destaque para "Roque Santeiro", em 1985.
Além de novelas, ganhou da TV Globo a chance de ser um dos chefes de núcleos de programas, em 1998.
No cinema, atuou em sete filmes e dirigiu apenas um, "Assalto ao Banco Central".
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